<em>Delphi</em> não evitou o fecho
O anúncio do encerramento da fábrica de cablagens do Linhó decorre em condições que a Delphi conhecia e que, apesar dos alertas dos representantes dos trabalhadores, não alterou. Um dirigente do Sindicato dos Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas, em declarações aos jornalistas, disse que a situação a que se chegou não surpreende, porque a fábrica dependia de um único cliente (Peugeot) há mais de um ano e não desenvolveu esforços para procurar novos clientes nem para diversificar produtos.
O Ministério do Trabalho foi solicitado a intervir nas negociações com a fábrica de cablagens eléctricas. Em causa estão 400 postos de trabalho, afirmando o sindicato que cerca de 700 trabalhadores deixaram a fábrica nos últimos dois anos.
A Delphi tem ainda unidades em Castelo Branco, na Guarda e no Seixal, e há dois anos encerrou uma fábrica em Carnaxide. Segundo a empresa, os trabalhadores do Linhó poderiam pedir a transferência para estas unidades, mas sempre de acordo com as necessidades de cada fábrica.
O Ministério do Trabalho foi solicitado a intervir nas negociações com a fábrica de cablagens eléctricas. Em causa estão 400 postos de trabalho, afirmando o sindicato que cerca de 700 trabalhadores deixaram a fábrica nos últimos dois anos.
A Delphi tem ainda unidades em Castelo Branco, na Guarda e no Seixal, e há dois anos encerrou uma fábrica em Carnaxide. Segundo a empresa, os trabalhadores do Linhó poderiam pedir a transferência para estas unidades, mas sempre de acordo com as necessidades de cada fábrica.